Minhas mais antigas lembranças envolvendo artesanato remetem a vários momentos em que, pendurada na saia da barra da minha avó, a observava enquanto pintava seus panos de prato, fazia croché ou mesmo costurava. Quantas vezes ela me deu um pedacinho de tecido, pincéis e uns potes de tinta pra eu me divertir criando os meus próprios paninhos! :)
Minha mãe, apesar de há muito não se ligar no assunto e ter seguido a enfermagem (de alguma forma continua costurando e dando pontos por aí, rsrsrs), também me vem a mente em memórias distantes e aconchegantes, tricotando coletes e mantinhas coloridinhas (com bolsos e tudo!) únicos, que me garantiram conforto - e charme, porque não? - naqueles rigorosos invernos típicos do interior do Rio Grande. Como elas, também meus tios eram de alguma forma ligados ou flertavam com trabalhos manuais (tenho um tio cuteleiro e que também é exímio em trabalhos com couro).
Contudo, meu envolvimento com o artesanato não ia muito além de apreciadora e mera espectadora. Minhas poucas experiências escolares, em Técnicas Domésticas, me deixaram um tanto frustrada com meu desempenho (amostrinhas de tricot irregulares e costura invisível que eu via de longe..rsrsrs). Tinha em mente não levava o menor jeito pra coisa =/.
Passei por serviços 'normais', de vendedora e secretária-faz-tudo, mas o destino acabou me levando ao meu esposo e, por consequência, a música - que acabou sendo minha profissão por 7 anos.
Nesse meio tempo, minha sogra, que como minha avó faz de tudo um pouco, acabou chamando minha atenção pro artesanato novamente. Experimentei costura, biscuit, pintura, colagens...Me empolguei com o mundo de oportunidades de criação!
Fui em busca dos 'segredos' do bordado de linha e pedraria, e minhas primeiras experiências transformavam-se em faces para pequenas bolsas de mão, que minha sogra costurava.
Gradualmente, tecidos, linhas, aviamentos e agulhas foram ganhando espaço em casa e importância na vida.
Tenho aprendido a criar, recriar, modelar e costurar minhas próprias pequerruchas. A cada novo projeto, um desafio em muitos aspectos: de paciência (de lidar os atropelos da inexperiência :P e de refazer uma mesma tarefa várias vezes. Eu particularmente nunca fui uma pessoa muito paciente), de humildade pra aceitar limitações, recomeçar, buscar soluções e melhorar...Mas também de satisfação pelo [re]conhecimento adquirido e pelas pequenas grandes obras que você se vê capaz de realizar. :)
Minha mãe, apesar de há muito não se ligar no assunto e ter seguido a enfermagem (de alguma forma continua costurando e dando pontos por aí, rsrsrs), também me vem a mente em memórias distantes e aconchegantes, tricotando coletes e mantinhas coloridinhas (com bolsos e tudo!) únicos, que me garantiram conforto - e charme, porque não? - naqueles rigorosos invernos típicos do interior do Rio Grande. Como elas, também meus tios eram de alguma forma ligados ou flertavam com trabalhos manuais (tenho um tio cuteleiro e que também é exímio em trabalhos com couro).
Contudo, meu envolvimento com o artesanato não ia muito além de apreciadora e mera espectadora. Minhas poucas experiências escolares, em Técnicas Domésticas, me deixaram um tanto frustrada com meu desempenho (amostrinhas de tricot irregulares e costura invisível que eu via de longe..rsrsrs). Tinha em mente não levava o menor jeito pra coisa =/.
Passei por serviços 'normais', de vendedora e secretária-faz-tudo, mas o destino acabou me levando ao meu esposo e, por consequência, a música - que acabou sendo minha profissão por 7 anos.
Nesse meio tempo, minha sogra, que como minha avó faz de tudo um pouco, acabou chamando minha atenção pro artesanato novamente. Experimentei costura, biscuit, pintura, colagens...Me empolguei com o mundo de oportunidades de criação!
Fui em busca dos 'segredos' do bordado de linha e pedraria, e minhas primeiras experiências transformavam-se em faces para pequenas bolsas de mão, que minha sogra costurava.
Gradualmente, tecidos, linhas, aviamentos e agulhas foram ganhando espaço em casa e importância na vida.
Tenho aprendido a criar, recriar, modelar e costurar minhas próprias pequerruchas. A cada novo projeto, um desafio em muitos aspectos: de paciência (de lidar os atropelos da inexperiência :P e de refazer uma mesma tarefa várias vezes. Eu particularmente nunca fui uma pessoa muito paciente), de humildade pra aceitar limitações, recomeçar, buscar soluções e melhorar...Mas também de satisfação pelo [re]conhecimento adquirido e pelas pequenas grandes obras que você se vê capaz de realizar. :)
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